Uniões de prova

Postado em 03/07/2015


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“Quando Jesus disse: “Não separe o homem o que Deus ajuntou”, essas palavras se devem entender com referência à união, segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens”. Cap. XXII, item 3. (A presente citação foi extraída de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec). Aspiras à convivência dos espíritos de eleição com os quais te harmonizas agora, no entanto, trazes ainda na vida social e doméstica, o vínculo das uniões menos agradáveis que te compelem a frenar impulsos e a sufocar os mais belos sonhos. Não violentes, contudo, a Lei que te preceitua semelhantes deveres. Arrastamos, do passado ao presente, os débitos que as circunstâncias de hoje nos constrangem a revisar. O esposo arbitrário e rude que te pede heroísmo constante é o mesmo homem de outras existências, de cuja lealdade escarneceste, acentuando-lhe a feição agressiva e cruel. Os filhinhos doentes que te desfalecem nos braços, cancerosos ou insanos, idiotizados ou paralíticos são as almas confiantes e ingênuas de anteriores experiências terrestres, que impeliste friamente às pavorosas quedas morais. A companheira intransigente e obsidiada, a envolver-te em farpas magnéticas de ciúme, não é outra senão a jovem que outrora embaíste com falsos juramentos de amor, enredando-lhe os pés em degradação e loucura. Os pais e chefes tirânicos, sempre dispostos a te ferirem o coração, revelam a presença daqueles que te foram filhos em outras épocas, nos quais plantastes o espinheiral do despotismo e do orgulho, hoje contigo, para que lhes renoves o sentimento, ao preço da bondade e perdão sem limites. Espíritos enfermos, passamos pelo educandário da reencarnação, qual se o mundo, transfigurado em sábio anestesista, nos retivesse no lar para que o tempo, à feição de professor devotado, de prova em prova, efetue a cirurgia das lesões psíquicas de egoísmo e vaidade, viciação e intolerância que nos comprometem a alma. À frente, pois, das uniões menos simpáticas, saibamos suportá-las, de ânimo firme. Divórcio, retirada, rejeição e demissão, às vezes, constituem medidas justificáveis nas convenções humanas, mas quase sempre não passam de moratórias para resgate em condições mais difíceis, com juros de escorchar. Ouçamos o Íntimo de nós mesmos. Enquanto a Consciência se nos aflige, na expectativa de afastar-nos da obrigação, perante alguém, vibra em nós o sinal de que a dívida permanece.

Comentarios deste post

De: meiritania santana de oliveira | Cidade: cicero dantas 03/01/2016

As vezes nos enganamos com a pessoa amada, e o que nos parece um grande amor, é somente um ficar (uma aventura) Dai a Deus o que é de Deus, e a César o que é de César... Relacionamento é compartamental, envolve uma gama de sentimentos... Amemos mais, a Deus, a nós e ao próximo, não se desespere se nós tivermos por missão um companheiro ele virá

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